quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Segredos de artista plástico



Afresco
é uma técnica de pintura feita em paredes ou tetos rebocados enquanto a argamassa ainda está úmida. As tintas ou pigmentos usados que devem ser misturados com água são moídos ou granulados, para facilitar a penetração na superfície. Duas são as dificuldades encontradas neste tipo de pintura, a secagem rápida, pois a tinta não se fixa no reboco seco e a dificuldade em fazer correções. O reboco do afresco descora muito os tons, sendo assim os melhores resultados obtidos com cores suaves e foscas. A pintura de afresco atingiu seu maior desenvolvimento entre os séculos XIII e XVI, tendo a Itália como seu grande centro. Entre os pintores destacam-se Giotto e Michelangelo.

Aquarela
A aquarela é feita de pigmentos combinados com cola e água, de preferência sobre suporte de papel ou pergaminho. Os aquarelistas usam pincéis macios e conseguem traçar longas linhas e fazer aguadas, que são típicas desta técnica. Pela rápida secagem da tinta, o artista pode passar rapidamente uma pincelada sobre a outra para produzir diferentes efeitos de cor. As aquarelas eram usadas para decorar muros e objetos no Egito Antigo e na Europa durante a Idade Média. Esta técnica teve o seu apogeu com a obra do pintor Albrecht Dürer.

Carvão
O carvão usado para técnica de pintura é considerado um dos materiais mais antigos. Podemos confirmar sua utilização nas pinturas rupestres, muito antigas. É usado também para fazer esboços, jogos de luz e de sombra. O carvão é resultado da queima do caule de plantas como o salgueiro ou a tília.
Leonardo da Vinci produziu co sucesso: "A Virgem e o menino com Santa Ana e S. João Baptista." Carvão e pedra branca s/ papel.

Colagem
Elaborar trabalhos de artes utilizando a mistura de materiais não é privilégio da arte popular, do artesanato... a colagem é uma técnica que faz uso dessa mistura e tem seu lugar na história da arte. A Colagem é uma técnica não muito antiga, criativa e divertida, que tem por procedimento juntar na mesma superfície duas ou mais imagens, cada uma de origem diferente da outra. Os primeiros artistas a utilizarem essa técnica foram Pablo Picasso e Georges Braque, por volta de 1912.
Eles colavam diversos materiais em suas pinturas a óleo. Depois de algum tempo, vários deles começaram a misturar imagens impressas de todo o tipo, desde rótulos até gravuras. Max Ernst fazia criativas colagens a partir de ilustrações de jornais e revistas ou juntando coisas, inventando criaturas e ambientes estranhos. Outro artista importante que desenvolveu a técnica da colagem como arte foi Henri Matisse. Ele chamava essa técnica de "desenhando com tesouras". A técnica consiste em cortar figuras em papéis coloridos. O resultado são composições simples, mas muito bonitas, que acabou influenciando muitos outros artistas depois dele.

Pop Art - pintura e serigrafia
Avançando um pouco mais na história, por volta da década de 60, surge a pop art, movimento que mistura imagens populares de propaganda, como caixas de sabão em pó com outras imagens, usando pintura e serigrafia. Robert Rauschenberg, artista plástico, atuante até hoje, fez muitos trabalhos desse tipo.

“Cusiosidade”
Antes mesmo dessa inovadora técnica existir, surgiu em 1880 a fotomontagem, técnica que consiste em capturar várias imagens na mesma chapa em momentos diferentes. Assim criava-se um rosto com uma árvore na testa, uma paisagem com prédios no céu etc. Com a chegada dos computadores, muita coisa pôde ser criada dentro deste estilo. A propaganda é, hoje em dia, a que mais se beneficia deste recurso. Por muitas vezes mal percebemos a origem das imagens, tal a aparência de verdadeira que possuem.

Eucáustica
A encáustica é uma técnica de pintura , na qual o artista mistura cores em uma cera aquecida e derretida. Esta cera é aplicada na superfície a ser pintada; como é de secagem rápida, usa-se também colocar uma lâmpada ou outra fonte de calor sob o suporte da pintura; o calor amacia a tinta de cera, permitindo que o pintor obtenha vários efeitos de cor e textura. A encáustica era uma técnica muito usada na Grécia desde o século V a.C. até o século IX d.C., quando caiu em desuso.
A reconstituição desta técnica foi possível em 1845, quando foi descoberta uma caixa de pintura encáustica no túmulo de um pintor em uma cidade francesa. Por não se deteriorar facilmente, a pintura permanece perfeita por vários anos. São famosos os retratos de múmias com este tipo de pintura. A palavra encáustica vem do grego, egkaustiké, que significa queimado.

Gravura
A gravura é uma técnica de impressão que permite multiplicar a imagem quantas vezes for preciso. Existem muitos tipos de gravura, mas o princípio é o mesmo do carimbo. Consiste em fazer a imagem numa matriz, dar-lhe uma demão de tinta e, depois, pressioná-la sobre uma folha de papel. Essa técnica permite fazer várias cópias de uma mesma imagem.
A técnica da gravura foi inventada pelos chineses, por volta do ano 200. As primeiras impressões encontradas retratam a imagem de Buda. Durante a dinastia Han, eles faziam selos para autenticar documentos e usavam pequenas peças planas de jade, ouro, prata ou marfim, nas quais eram esculpidos ideogramas em baixo-relevo. Cobertas de uma tinta vermelha e pressionadas sobre papel, faziam aparecer os sinais em branco.

A primeira técnica de gravura surgida no Ocidente, no século XIV, é a Xilogravura, técnica simples que consiste apenas em desbastar da matriz de madeira as áreas que não desejar imprimir, usando instrumentos cortantes adequados. No fim do século XIX, essa técnica influenciou artistas como Van Gogh, que se encantou com essa arte.

Outras técnicas surgiram mais tarde, como a Gravura em metal, geralmente usada para reproduzir desenhos, linhas finas e texturas, e a Litogravura, gravura em pedra baseada no princípio químico de que a água e o óleo não se misturam. Os Japoneses se tornaram mestres na arte da gravura. A técnica utilizada por eles era a xilogravura. Paisagens coloridas retratando cidades como Tóquio tornaram-se símbolos do país. Estas gravuras ficaram conhecidas pelo nome de ukiyo-e.

HENA
A hena é uma substância marrom avermelhada feita das folhas secas de sua planta. Há indícios de que a hena era usada pelo povo da era neolítica, para enfeitar suas mãos. Seu uso foi desenvolvido e difundido através de séculos em mais de 60 países. O uso da hena como arte tem mais de uma origem; as pessoas descobriram sua planta e a usaram de acordo com suas tradições, necessidades e crenças. A pintura corporal com hena é usada para tatuagens não permanentes. Como decoração, este material é usado em lanternas marroquinas, e a hena é aplicada a mão livre em peles de cabra costuradas em armações de ferro para criar uma forma sutil de iluminação. Para ser usada, suas folhas secas devem ser amassadas e misturadas com um pouco de açúcar e limão.

Têmpera
É um termo usado para tintas opacas à base de água, mas aplica-se também a uma técnica que usa gema de ovo como aglutinante. Os quadros são feitos sobre madeira ou pasta de madeira com base de gesso. A tinta seca quase imediatamente formando uma superfície à prova de água, e por sua secagem rápida as pinceladas não se misturam com facilidade. O artista cria os tons da pintura com finas pinceladas aplicadas umas sobre as outras, que produzem um efeito de sombra; os contornos são nítidos, os tons brilhantes e as cores sólidas, secas e não racham ou amarelecem. Para proteger a pintura, os artistas passam uma camada de verniz depois de pronta.
A têmpera é uma técnica que já era usada por egípcios, gregos e romanos. Alcançou o maior desenvolvimento na Europa entre os séculos XIII e XVI, época em que se destacou Carlo Crivelli. Entre os pintores contemporâneos que usaram este tipo de pintura destaca-se o americano Andrew Wyeth

Faça Arte
Massa de modelar 300gr
· 2 xícaras de farinha de trigo
· ½ xícara de sal
Jogar água aos poucos (pouco menos de 1 xícara de chá), até o ponto de modelagem. Colorir com corante e guardar na geladeira.

Massa de modelar colorida

· 1 kg de farinha de trigo
· ½ kg de sal
· 1 pacote de suco em pó
· água para dar o ponto
Misture bem todos os ingredientes, até o ponto de modelagem

Plastilina
· 5 partes de cera de abelha
· 10 partes de farinha de arroz
· 3 partes de banha
· ½ colher (café) de anilina doce
Misturar bem a farinha com a banha, utilizando uma espátula. Juntar a cera derretida (em banho-maria) e, finalmente, a anilina doce. Amassar bem até formar uma massa bem uniforme.

Massa de jornal

Cortar ou picar jornal em pedaços pequenos e deixar de molho em vasilha com água fervendo por meia hora.
Escorrer a água e espremer bem a massa com as mãos.
Misturar essa massa já fria a um mingau de farinha de trigo, acrescentando uma colher de Lysoforme.
Amassar bem a mistura até soltar dos dedos.
Com essa massa pode-se modelar objetos que, depois de secos, podem ser pintados com tinta esmalte ou verniz transparente.

Massa com sal
· 500 g de maisena
· 1 colher (café) de óleo
· corante vegetal · 100 g de sal
água (suficiente para formar uma pasta)
Levar a massa ao fogo brando, mexendo sempre e acrescentar o óleo e o corante.
Utilizar como as demais massas.

Cola tudo

Bater a clara de um ovo até o ponto de neve.
Adicionar uma colher de cal virgem.
Colocar em um vidro de boca larga.
É uma cola resistente, útil para a colagem de peças numa montagem.

Cola de arroz

Cozinhar, em fogo brando, farinha de arroz dissolvida com água fria, deixando engrossar o suficiente.
Após a secagem torna-se branca.

Anilina doce (1)
· anilina doce dissolvida em água (líquida ou em pó) · 1 colher (chá) de gesso · 1 colher (chá) de goma arábica
Misturar tudo, obtendo assim a tinta desejada.

Anilina doce (2)
· ½ garrafa de álcool · ½ garrafa de vinagre · 100 g de pedra-ume em pó · 100 g de goma arábica em pó · 10 colheres (chá) de açúcar cristal · 10 colheres (chá) de sal fino · 3 colheres (chá) de anilina doce
Misturar tudo, obtendo assim a tinta desejada.

Tintas vegetais


Verde
Bater no liquidificador um pouco de água e folhas de espinafre (pode-se espremer um espremedor ou mesmo em um pano fino).
Magenta
Procede-se da mesma forma que a citada anteriormente, utilizando beterraba cozida.
Alaranjada
Procede-se da mesma forma que a citada anteriormente, utilizando cenoura cozida, ou ainda sementes cozidas de urucum.


Tinta tipo guache

Misturar:
· 2 colheres (sopa) bem cheias de corante (pó xadrez ou equivalente)
· 2 colheres (sopa) de goma arábica
· 2 colheres (sopa) de água
Se o pó ficar em suspensão, juntar 1 colher de sopa de álcool para acabar de dissolvê-lo.
Experimente a tinta, passando o pincel sobre uma folha de papel poroso (para secar logo).
Se a tinta estiver soltando, juntar mais uma colher (sopa) de goma arábica, e se estiver áspera, juntar 2 gotas de glicerina.

Tinta guache

· 2 colheres (sopa) de tinta em pó, solúvel em água
· 1 colher (chá) de gesso
· 1 colher (chá) de goma arábica
· água (o necessário)
Misturar bem a tinta com a goma arábica, juntando aos poucos a água e por último o gesso.

Tinta para pintura a dedo

Misturar:
· 2 xícaras de farinha de trigo
· 2 xícara de açúcar
· 1 xícara de maisena
Adicionar água fria até formar uma pasta.
Derramar a água fervendo sobre a pasta até que engrosse e fique clara.
Adicionar têmpera ou corante vegetal. O açúcar tem a finalidade de dar à pintura um efeito brilhante.

Tinta base para fantoche
Misturar:
· 1 tablete de cola-peixe
· 2 copos de água
Deixar de molho durante 12 horas.
Cozinhar a solução em banho-maria.
Ao ficar leitosa, deixar esfriar e pôr alvaiade até formar um mingau ralo.
Essa tintura é utilizada como base no fantoche, antes de pintá-lo.
Tinta de papel de seda ou crepom (substitui o nanquim)

Deixar em infusão num recipiente durante 48 horas: · 1 colher (sopa) de álcool · 1 xícara (café) de água
· 1 folha (amassada ou picada) de papel de seda ou crepom de tamanho equivalente, de cor bem viva
Coar e guardar em vidro bem fechado.

Fixador para carvão e giz
Misturar: · 2 colheres (sopa) de breu em pó · ¼ de litro de álcool
Deixar dissolver. Utilizar em um frasco plástico pulverizador. Caso não seja encontrado qualquer um dos ingredientes acima, procure por um similar para substituir

Nenhum comentário:

Postar um comentário