terça-feira, 29 de maio de 2012

Op Art


Op Art
Movimento da arte abstrata que se desenvolveu na década de 1960.
A OP ART (abreviatura de óptical art, "ARTE ÓPTICA") explora a falibilidade do olho humano.
O artista joga com o espectador,criando imagens que parecem vibrar e palpitar. Embora a obra de arte em si seja estática,as formas e cores utilizadas provocam uma ilusão óptica de movimento.
Pesquisas no campo visual exploradas no séc XX passam pelo cubismo, por Mondrian, pelo construtivismo e pelas análises da visão da Bauhaus, chegando a pesquisas visuais-cinéticas e à Op-art. Esse movimento nasce com a associação e sucessão espontânea de imagens no campo psicológico-ótico.
A op art (optical art / arte ótica), apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.
Um crítico referiu-se assim à op art: 'Now-you-see-it-now-you-don't' (Agora você vê, agora você não vê). O termo 'obra aberta' foi igualmente aplicável à op art por Vinca Mazini, significando "uma arte suscetível de mutações de seus elementos com possibilidade de configurações diversas, limitadas pelas modificações recíprocas dos elementos e do espectador.

Antecedentes

Mas de onde estes artistas novos vêm, e de onde começaram suas idéias? Os artistas tiveram o grande sucesso, e este sucesso veio na parte, do trabalho de outros movimentos.
No Passado - Muitos pintores ao longo da história se empenharam em realizar ilusões óticas. Os artistas durante o Renascimento experimentaram fazer da pintura de superfície lisa brotar uma imagem tri-dimensional. O Maneiristas também tentaram criar imagens para confundir o olho humano. Os artistas "op" também receberam grande inspiração dos Pós-Impressionistas quando esses criaram um estilo da pintura chamado Pontilhismo. A pintura formada por minúsculos pontos que quando olhados a uma certa distância, revela a imagem misturando suas próprias cores, assim como é o processo da impressoras atuais. Em certo sentido, os pontos parecem fundirem-se formando uma cor diferente; uma ilusão ótica . Os artistas "op art" usaram eventualmente estes mesmos princípios ao demonstrar os contrastes entre o branco e o preto.
Antecedentes imediatos - Os antecedentes imediatos dessa corrente são movimentos de vanguarda, como o cubismo e o abstracionismo, que empregavam efeitos visuais e técnicas de composição semelhantes. Nas décadas de 1920 e 1930, na Alemanha e nos Estados Unidos, Josef Albers pesquisava os efeitos da cor em superfícies planas. Tornou-se famosa sua série de quadros "Homenagem ao quadrado", em que estuda a irradiação e a interação cromática. Um dos mais brilhantes representantes da op art foi Victor Vasarely, que a partir de 1952 passou a criar diferentes estruturas cinéticas em preto e branco, após o que adotou a cor.
O artista partia de figuras geométricas de tamanhos diversos, sobretudo o cubo, que combinava com cores chapadas para obter o efeito de tridimensionalidade.
Após aproximadamente 400 anos da experimentação com ilusões óticas na arte, o movimento op da arte decidiu estudar coletivamente a importância e a eficácia da arte tridimensional utilizando símbolos geométricos.

O Início

O nascimento da op art, oficialmente, se deu com um artigo na Times Magazine.
Em 1964, a Times publicou um texto que descrevia um movimento da arte com características de ilusões óticas. ao se referir à exposição The Responsive Eye, inaugurada um ano depois no Museu de Arte Moderna de Nova York. A mostra apresentou tanto obras pictóricas com ilusões geométricas, compostas de estruturas formais e superfícies coloridas, quanto outras baseadas no movimento, que se utilizavam apenas de linhas e tramas em preto e branco.
O movimento pretendia manipular os a visão ou criar uma ilusão ótica.
Similar a outros movimentos, os artistas op da arte não usaram a pintura convencional ,usaram um esquema limitado da cores, e um estilo própio de desenhar a forma e os objetos. Cada pintura ou projeto tiveram sua própria maneira de iludir o olho humano. Embora este movimento tenha sido relativamente curto, o acervo que deixou foi muito importante para movimentos posteriores e amantes da arte.
A Op Art tornou-se popular nos círculos intelectuais e sociais, e seus trabalhos foram bastantes procurados logo em seguida. Durou oficialmente somente três anos, e foi seguida do movimento da Pop Art.

Características

Op art busca atingir o espectador por meio da combinação de cores frias e quentes e da superposição de tramas geométricas. Manifestação artística não distante da arte cinética, envolve procedimentos científicos e artísticos (contrastes, ondulações, interferências) capazes de estimular a retina e criar intensa instabilidade visual.
A Op Art é também caracterizada por testes padrões pretos e brancos ou pelas formas geométricas que usam a repetição de formas e de cores simples criar efeitos vibrantes, um sentido de profundidade, a confusão do primeiro-fundo, e outros efeitos visuais, criando frequentemente a "visão ilusão".
Estruturas em truques da percepção visual: usando linhas de perspectiva dar a impressão do espaço tridimensional, cores misturadas para dar a impressão da luz e de sombra, e assim por diante. Envolvendo o estudo da percepção, os artistas usam formas geométricas como tema em seus trabalhos.

Principais características

Confusão entre figura e fundo
Ilusão de movimento
Profundidade
Uso de cores repetitivas e contrastantes
Formas abstratas criadas de forma sistemática
Aplicações
Embora tenha sido um movimento efêmero, a op art teve grande influência na moda, na decoração de interiores, em capas de livros e discos e até no urbanismo e na arquitetura.
Durante a década de 70, a op-art foi utilizada pelo mundo da Moda com aplicações em vestidos, blusas, etc. Até hoje, alguns estilistas tiram proveito das listras e de outras formas para jogar com a ilusão de ótica.
Fonte: www.opartufpe.cjb.net
Op Art
Op Art
A op-art (optical-art) ou arte ótica, tem, na verdade, o seu precursor em Victor Vassarely (1908), criador da plástica cinética ou plástica do movimento.
Segundo Vassarely, em plena idade da mecanização e industrialização, com a produção e o consumo de massa, a pintura não pode mais continuar sendo feita com a mesma técnica milenar dos pintores das cavernas pré-históricas, capaz de produzir somente "peças únicas", que se destinam, em última análise, à contemplação ou consumo individual. Para se tornar expressão autêntica dos nossos tempos, que se caracterizam pela velocidade e multiplicidade, a pintura deve ser produzida mecanicamente em série, consumida em massa e exprimir o dinamismo da vida moderna. Dentro dessa ordem de idéias, criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica.
As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição.
O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".
Essas pesquisas e experiências no campo das sensações óticas foram e estão sendo desenvolvidas por numerosos artistas, em vários países. Receberam a denominação de op-art ou arte cinética, que, como as demais escolas de pintura moderna, apresenta grupos e subtendências.
A op-art teve uma de suas manifestações públicas de maior importância na coletiva The Responsive Eye (1965), no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.
Fonte: www.sul-sc.com.br


Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/op-art/op-art.php#ixzz1wHNCtb2V

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