quarta-feira, 25 de abril de 2012

PONTILHISMO

 

O Pontilhismo (também designado por divisionismo), é uma técnica de pintura, saída do movimento impressionista, em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam, pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador
Esta técnica baseia-se na lei das cores complementares, avanço científico impulsionado no século XIX, pelo químico Michel Chevreul. Trata-se de uma consequência extrema dos supostos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstruir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas.
Os impressionistas já pregavam que para se alcançar diferentes tons, as cores não precisariam ser misturadas, mas que poderiam ser colocadas lado a lado em pequenas “porções” e nosso olho se responsabilizaria por misturar as cores e gerar tons intermediários.
A técnica de utilização de pontos coloridos justapostos também pode ser considerada o culminar do desprezo dos impressionistas pela linha, uma vez que esta é somente uma abstração do Homem para representar a natureza.
Esta técnica foi criada na França, com grande impulso de Georges Seurat e Paul Signac, nos idos do século XIX.









Georges Seurat (1859-1891), é aquele que se pode considerar o iniciador desta corrente artística. O seu grande contributo inovador consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.


No Brasil, diversos artistas atuantes no período da Primeira República (1889-1930), empregaram procedimentos divisionistas, especialmente em suas paisagens e pinturas decorativas. Podemos destacar, nesse sentido, os nomes de Belmiro de Almeida, Eliseu Visconti, Rodolfo Chambelland, Artur Timóteo da Costa, Guttmann Bicho, entre outros. O painel central do teto do foyer do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é um exemplo de pintura decorativista onde Eliseu Visconti empregou vários estilos e procedimentos artísticos, inclusive o pontilhismo
O mesmo conceito do pontilhismo é usado hoje tanto em imagens impressas como nas digitais (pixels), as cores não são misturadas, mas posicionadas lado a lado de forma que o nosso cérebro as misturem. Utlizando as cores CYMK, :cian. Amarelo, magenta e preto


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Pontilhismo
http://umpoucosobrecor.wordpress.com/2007/07/09/a-importancia-do-pontilhismo/

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